América Latina: 78% das seguradoras usam alguma rede social e tem mais de 20 milhões de seguidores

redes sociais 2“As seguradoras estão realmente tomando as redes sociais?”. Esse é o título do mais recente estudo da Celent sobre o mercado segurador, que revela uma visão do uso das redes sociais na América Latina pelas seguradoras. Na região, mais de 20 milhões de usuários das redes sociais seguem a indústria de seguros. A maior população de seguidores é no Brasil, que tem mais de 13 milhões de usuários.

Esses dados mostram uma grande oportunidade para as seguradoras ampliarem o âmbito da educação financeira na região e fornecer informações para difundir a cultura do seguro na sociedade. O estudo ressalta que as companhias devem desenvolver novas formas de comunicação e conceber uma estratégia para montar campanhas de marketing para serem mais eficazes com a próxima geração.

O Brasil tem a maior população de usuários de redes sociais na região, com cerca de 13 milhões seguindo nove companhias de seguros. Somente a Itaú, incluindo todos os serviços financeiros, tem quase 9 milhões de seguidores.

O estudo revela que as redes sociais estão mudando a forma como os consumidores e as empresas interagem, e uma estratégia bem gerenciada pode mudar a maneira em que as empresas compreendem o seu mercado. Os consumidores percebem que eles estão interagindo com uma pessoa real, alguém que responde como se estivesse ouvindo. Mais importante, eles encontram nas redes sociais um meio direto, melhor e rápido para a comunicação.

“As novas gerações de consumidores são mais exigentes, mais ansiosos para aprender e querem as coisas o mais rapidamente possível”, comenta Luis Chipana, analista da Celent, co-autor do relatório. “As redes sociais são a porta de entrada para jovens nascidos na era das redes sociais que as tem incorporadas em seu DNA. As seguradoras devem entender esse comportamento, a fim de falar a mesma língua, embora às vezes pareça muito casual.”

“As redes sociais são ainda um ponto de interrogação para seguradoras em termos de rentabilidade”, diz Juan Mazzini, analista sênior da Celent e co-autor do relatório. “No entanto, muitas seguradoras líderes já estão envolvidas. É uma questão de tempo até que as empresas se alinhem em seus processos e tenham a tecnologia para exibir o valor das redes sociais.”

O relatório também fornece uma visão geral sobre a penetração das redes sociais, as tendências e as prioridades para o setor de seguros.

A Celent (www.celent.com), é uma empresa de pesquisa e assessoria que oferece suporte a instituições financeiras, para a formulação de estratégias integrais de negócios e tecnologia. Publica relatórios que identificam tendências e as melhores praticas em serviços financeiros e leva adiante projetos de assessoria para instituições financeiras que procuram utilizar a tecnologia para melhorar seus processos existentes de negócios ou lançar novas estratégias.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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