IAIS divulga regras para megaseguradoras, consideradas grandes demais para quebrar

big brotherA Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS, na sigla em inglês), publicou a mais recente atualização das regras de capital que regem as seguradoras globais consideradas grandes demais para quebrarem, conhecida como Global Systemically Important Insurers (GSIIs). Fazem parte do GSIIs Allianz, Aviva, AXA, Generali, Prudential, AIG, Ping An e Pru Financial. Numa segunda etapa, novos nomes podem ser anunciados em novembro, segundo boletim divulgado pelo Deutsche Bank, ao qual o blog Sonho Seguro teve acesso. O objetivo do IAIS é controlar seguradoras com ativos superiores a US$ 50 bilhões com receita anual acima de US$ 10 bilhões e com negócios em mais de três países.

Os novos requisitos, apresentados em 2013 na 20a. Conferência da IAIS na China, devem ser exigidos ao longo de 2016 e 2018 e colocados em vigor a partir de 2019. O objetivo é aprimorar a quantidade de capital que as seguradoras necessitam para se protegerem contra perdas futuras em caso de catástrofes que venham a exigir um volume significativo de indenizações.

Segundo os analistas do Deustche, embora os requisitos de capital que envolvem o GSII terem sido calculados pelas companhias, os valores situaram-se abaixo do exigido pelo normativo Solvência II, que entra em vigor em 2016 para as seguradoras europeias. No entanto, os valores calculados ficam acima do capital exigido atualmente para as operações de vida no mercado norte-americano.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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