Mercado de seguros de pessoas movimenta R$ 17,4 bilhões em prêmios no acumulado de janeiro a agosto, expansão de 2,33% frente a 2013

logo_fenaprevi1Release

As seguradoras que operam no segmento de seguros de pessoas (que inclui produtos como seguros de vida e acidentes pessoais, entre outras modalidades) pagaram R$ 4,8 bilhões em indenizações aos segurados e aos beneficiários no acumulado de janeiro a agosto de 2014, um crescimento de 18,25% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), que representa 72 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no país.

Segundo os dados da entidade, de janeiro a agosto de 2014, o segmento de seguros de pessoas movimentou R$ 17,4 bilhões em prêmios (valor pago pelos segurados para contratar coberturas para os seus riscos). O volume é 2,33% maior que o verificado nos mesmos primeiros oito meses de 2013.

Na análise por modalidade de produto, o seguro viagem foi o que registrou maior crescimento relativo: expansão de 34,40% e prêmios de R$ 91,5 milhões em prêmios. “O crescimento dos deslocamentos domésticos e internacionais impulsionou as vendas. Os consumidores estão mais conscientes de que precisam de proteção em suas viagens e ampliaram a contratação do produto”, diz Osvaldo Nascimento.

Outro seguro que teve forte expansão no período foi o auxílio funeral, que prevê coberturas de despesas com o sepultamento. Os segurados pagaram cerca de R$ 202,8 milhões em prêmios contratando coberturas de risco de auxílio funeral. Com isso, de janeiro a agosto os segurados contrataram 21,06% a mais em relação a janeiro a agosto de 2013. “O maior interesse das pessoas por este seguro deve-se ao conforto que o produto proporciona aos familiares, já que tem cobertura para os custos das despesas e também para cuidar de todo o processo burocrático”, afirma Osvaldo Nascimento, presidente da FenaPrevi.

O balanço da FenaPrevi mostra também que o seguro de acidentes pessoais, aquele que oferece coberturas em caso de morte e invalidez permanente (total ou parcial) e outros riscos causados por acidentes involuntários, provocando lesões físicas ou até mesmo falecimento, movimentou R$ 3,3 bilhões, alta de 5,02% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando foram pagos pelos segurados, para manutenção dessas coberturas, prêmios da ordem de R$ 3,21 bilhões. Já o seguro prestamista (que garante o pagamento de prestações no caso de perda de emprego, morte ou invalidez do segurado) registrou por sua vez R$ 4,9 bilhões em prêmios no período, apresentando expansão de 3,36% em relação aos primeiros oito meses de 2013 (R$ 4,7 bilhões).

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Ouça nosso podcast

ARTIGOS RELACIONADOS