Vendas do seguro de crédito avançam por ser um aliado das empresas em momentos de incertezas na economia, afirma corretora

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Em tempos de baixa expectativa de crescimento da economia e possibilidade de recessão, os riscos de prejuízos e crises para as empresas são mais iminentes. O cenário é propício para aumento da inadimplência e atraso de pagamentos a fornecedores, além de deixar os bancos ainda mais cautelosos quanto à concessão de crédito.

Para as empresas, um caminho para a garantia da lucratividade dos negócios nesse cenário encontra-se na proteção de seus recebíveis a prazo, sejam locais ou resultado de operações internacionais. Nesse contexto, o seguro de crédito é visto como uma alternativa para manter a cadeia produtiva, principalmente no segmento industrial que, no Brasil, entre janeiro e maio de 2014 teve uma retração de 1,6,%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O seguro de crédito é uma modalidade de seguro que protege o negócio contra o risco de inadimplência ou atrasos das vendas de produtos ou serviços realizados a prazo, tanto no mercado local como para exportação. Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) esta modalidade de seguro teve no 1° semestre de 2014 o prêmio de R$ 313 milhões, enquanto que no mesmo período de 2013 teve R$ 279 milhões em prêmios, com R$ 200 milhões em sinistros.

“Por meio do seguro de crédito, é possível proteger o fluxo de caixa da empresa, permitindo reduzir a provisão para perdas com devedores duvidosos. Além disso, possibilita abertura de novos mercados para as empresas”, comenta Victor Garibaldi, diretor da MDS Consultores de Seguros e Riscos. O executivo aponta, ainda, que os benefícios da contratação de uma apólice vão além da garantia da indenização à empresa segurada que não receber os créditos concedidos aos clientes. “A cobertura envolve a análise de crédito de toda a carteira da empresa segurada, definindo limites individuais de risco para os clientes incluídos na apólice. Além da análise, a apólice contempla o monitoramento dos devedores, proporcionando que mudanças cadastrais, financeiras e políticas dos parceiros comerciais sejam informadas ao segurado credor, e os riscos sejam reavaliados”, diz.

Segundo Garibaldi, ao contratar este seguro a empesa conta com a assistência da seguradora na gestão de cobrança dos créditos e na avaliação de suas próximas vendas, utilizando como referência o comportamento de seus compradores nos últimos meses.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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