Resseguradoras locais recuperam resultados, revela Terra Report

estavelNova edição do estudo da Terra Brasis. e resseguro (bruto de comissão), para os 12 meses findos em junho de 2014, atingiu R$ 9,00 bilhões frente, maior nível de sua história.

A porcentagem de resseguro cedido sobre prêmio de seguros emitido (seguros gerais), após habitar o intervalo de 9% a 10% desde a abertura do mercado a iniciativa privada, alcançou 11% pela primeira vez. Em mercados mais maduros como o Americano e o Europeu, esta percentagem usualmente encontra-se ao redor de 14%.

Para os 12 meses findos em junho de 2014, o volume de resseguro (bruto de comissão) emitido por resseguradoras locais foi de R$ 5,72 bilhões, aumento de 27,5% em relação aos R$ 4,48 bilhões apresentados nos 12 meses findos em junho de 2013.

Para os doze meses findos em Junho de 2014, o IRB detém uma participação de mercado de 30% ante 38% registrado em igual período do ano anterior, enquanto as demais resseguradoras locais e as resseguradoras estrangeiras encerraram o período com igual participação de 35%.

Os números de junho de 2014 reforçaram o movimento de recuperação das resseguradoras locais verificado na edição de abril do Terra Report, com queda da sinistralidade e aumento do índice de resultado de retrocessão. Com isso, o Combined Ratio continuou abaixo dos 100%, destacando o resultado positivo das resseguradoras locais.

Nos primeiros seis meses de 2014, as Resseguradoras Locais apresentaram lucro de R$ 305 milhões, ante um prejuízo de R$ 82 milhões registrado no mesmo período de 2013.

Boa leitura!!!

Introdução

Esta edição do Terra Report analisa o mercado brasileiro de resseguros no primeiro semestre de 2014. Esta edição contém apenas dois novos meses desde a nossa última edição de Abril. Em grandes linhas os resultados confirmam sinais de recuperação, frente aos tenebrosos resultados de 2013.

Entretanto, alguns marcos importantes foram alcançados neste curto período de dois meses. O volume de resseguros cedido pelas seguradoras brasileiros (bruto de comissão e incluindo RNVE), para o período de 12 meses, atingiu R$9bn pela primeira vez na história. Mais importante, a porcentagem de resseguro cedido sobre prêmio de seguros emitido (seguros gerais), após habitar o intervalo de 9% a 10% desde a abertura do mercado de resseguros a iniciativa privada, alcançou 11% pela primeira vez. Em mercados mais maduros como o Americano e o Europeu, esta percentagem usualmente encontra-se ao redor de 14%. Acreditamos que isso é um sinal importante de que o mercado segurador brasileiro está gradualmente aprendendo a usar e implementar a ferramenta resseguros em suas operações. Dois novos grupos internacionais iniciaram suas atividades como ressegurador local, e a estes estendemos nossas boas-vindas.

Continuamos no trabalho de aprimorar nossa análise das resseguradoras locais. Como mencionado na última edição estas resseguradoras não mais podem ser consideradas um bloco relativamente homogêneos de companhias. Temos agora companhias com estratégias e apetites de risco bastante distintos. Como melhor dividi-las e analisa-las é nosso desafio atual. Na prévia que soltamos dividimos as resseguradoras locais entre a as sete mais antigas e as sete mais jovens, o resultado mostrado abaixo. Nesta publicação, dividimos as resseguradoras por “classe”, conforme ano de início de operação, emprestando o termo do mercado das bermudas.

Em ambas as análises, os resultados são semelhantes. As resseguradoras mais antigas parecem ter entrado em regime, com produção estável ou inferior ao ano anterior. As companhias mais recentes continuam a apresentar um acelerado crescimento. Em termos de resultado, as companhias mais antigas, já com portfolios formados, exibem resultado melhor que as mais jovens. Permanecemos debatendo sobre qual a melhor maneira de se analisar nosso mercado e, como sempre, qualquer sugestão é muito bem-vinda.

Boa leitura,

Rodrigo Botti, ARe
Diretor de Finanças e Operações Terra Brasis Resseguros

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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