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Levantamento da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) com base nos dados econômico-financeiros publicados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar aponta que, no acumulado dos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2014, as despesas com a assistência privada à saúde cresceram 16,9% na comparação com os quatro trimestres imediatamente anteriores e atingiu a marca de R$ 98 bilhões. A inflação anualizada medida pelo IPCA é de 6,5%. No mesmo período anualizado, as receitas com mensalidades registraram um incremento de 18%, somando R$ 121,5 bilhões.
A entidade analisou também as reservas técnicas do setor. Até junho de 2014, haviam sido acumulados R$ 25,2 bilhões. Esses montantes são constituídos ao longo dos anos e devem ser mantidos, obrigatoriamente, pelas operadoras de planos e seguros de saúde para garantir a solvência, ou seja, a sua capacidade de honrar os risco assistenciais assumidos junto aos beneficiários de planos e seguros de saúde.
Segundo levantamento da FenaSaúde, o mercado de saúde suplementar fechou o segundo trimestre de 2014 com sinistralidade de 81,6% levando-se em consideração o acumulado dos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2014, acréscimo de 1,1 ponto percentual. Esse índice significa que para cada R$ 1,00 arrecadado, R$ 0,82 são devolvidos aos beneficiários sob a forma de cirurgias e tratamentos, sem contar as despesas com a operação e distribuição. O estudo da Federação leva em consideração todos os planos de assistência médica de seguradoras, medicinas de grupo e cooperativas médicas.