Fonte: iG
Marina Silva possa para fotos ao lado de eleitores na Bienal do livro, em São Paulo
Para o PSB, a candidata à Presidência Marina Silva não vai responder sobre o avião que era usado por Eduardo Campos e que caiu em Santos no dia 13 de agosto. O político e as seis pessoas que estavam no Cessna PR-AFA morreram no acidente. A aeronave não havia sido declarada à Justiça Eleitoral e, agora, o partido afirma que Marina Silva, que assumiu a candidatura, não tem que ser envolvida no caso.
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Segundo informações desta terça-feira (26) do jornal O Globo, Marina tem um novo comitê de campanha, com um novo CNPJ, como determina a lei eleitoral em caso de morte de um candidato. O avião usado por Campos era de responsabilidade do comitê de campanha do ex-governador de Pernambuco e que já foi extinto com a sua morte.
Diante disso, Marina não teria que respoder na Justiça pelo uso do avião. Quem deveria prestar contas e explicar o motivo para a aeronave não ter sido declarada na prestação de contas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é o antigo comitê, segundo dirigentes do PSB. Um dirigente disse ao jornal que com a morte de Campos, uma prestação de contas se interrompe e começa uma outra com Marina.
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A publicação diz ainda que a versão do PSB para o assunto reforça uma tese de que o avião teria entrado em um caixa dois na campanha de Campos, ou seja, o gasto não foi declarado regularmente.
Ainda segundo O Globo, o partido segue duas linhas para explicar a falta de declaração. Uma delas é que Eduardo Campos poderia ter feito um acordo verbal com empresários. Outra é que os documentos estariam dentro do avião e também foram destruídos no acidente. Márcio França, novo tesoureiro da campanha presidencial do PSB, também levantou a segunda hipótese na segunda-feira (25), antes de um debate para o governo de São Paulo. Nos dois casos, o PSB reconhece que não haveria recibo registrado no TSE, como exige a lei.