Pesos pesados da indústria mundial visitam o Brasil

reuniaoO Brasil recebe na próxima semana vários pesos pesados da indústria mundial de seguros para o 3o. Encontro de Resseguros, realizado nos dias 8 e 9, no Rio de Janeiro, com apoio da Cnseg, Aberco-Re, Fenaber e Escola Nacional de Seguros. Uma vez no país, os principais executivos das maiores empresas receberão convidados para estreitar laços comerciais. No dia 10, o Lloyd’s of London recria a sala de subscrição Londrina no Brasil. No mesmo dia, o BTG Pactual organiza coquetel para comemorar o primeiro ano das operações de seguro e de resseguro do grupo. IRB Brasil Re apresentará três novos vice-presidentes para clientes e parceiros e a African Re se antecipou, realizando nesta semana um coquetel em São Paulo para mais de 100 convidados.

Entre os eventos mais badalados da próxima semana, além dos citados, está o coquetel com o CEO do grupo Willis, Dominic Casserley. Além de ver de perto o bom desempenho da operação brasileira e também da América Latina, ele receberá clientes no dia 9, em São Paulo, acompanhado de Luis Maurette, CEO da Willis para a América Latina, e José Otávio Sampaio, CEO da Willis Brasil.

Depois do Brasil, será a vez de Denver, Colorado (EUA), receber pesos pesados da indústria mundial. Lá acontecerá uma das mais importantes feiras de gerenciamento de risco, a a 14a. Conferência Anual da RIMS, organização que reúne os gerentes de riscos das principais empresas do mundo. São mais de 160 palestras previstas durante todo o evento, que acontece entre os dias 26 e 30 de abril., com patrocínio de empresas como Wiliis, Liberty Mutual, Zurich, Aon, AIG, ACE, PwC, Swiss Re, Starr, Travelers entre outras.

O grupo Willis organiza uma série de palestras para o RIMS. Inclusive, convidaram executivos brasileiros para falar sobre o Brasil durante suas apresentações, entre eles Ângelo Colombo, CEO do grupo AGCS no Brasil, resseguradora local que se dedica a contratos facultativos para grandes riscos.

O Brasil frustrou muitas expectativas pelo fraco crescimento econômico, porém ainda é um dos melhores mercados de seguro para estar nos próximos anos, comentou o vice-presidente da AGCS, Guilherme Perondi. “Temos um volume interessante de investimentos, que vão sair, como os R$ 40 bilhões em rodovias nos 16 leilões de concessão, e outros projetos privados que já saíram e estão com os contratos de seguros sendo definidos atualmente”, contou. Entre eles, o terminal 3 do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Diante de tantos contratos em andamento, da globalização das empresas e da concorrência feroz gerada pela elevada capacidade de capital no mercado mundial de seguros, nada melhor do que apostar no relacionamento para manter e atrair clientes. E o Brasil, como o maior mercado da América Latina, é um dos preferidos pela indústria mundial, tanto pelo potencial de negócios como por ser mais flexível do ponto de vista regulatório do que outros mercados emergentes, como China, Índia e Rússia.

A Willis encerrou 2013 com receita de US$ 3,6 bilhões e lucro líquido ajustado por ação em US$ 2,64. A margem operacional ajustada chegou a 20% e o crescimento orgânico em comissões e fees chegou a 4,9%. “Cada um dos nossos negócios alcançou a meta de alta estipulada para o ano. Além disso, tivemos elevação no preço das ações e fluxo de caixa das operações durante 2013”, explica o CEO da Willis Group, Dominic Casserley, em nota.

A divisão Internacional (Willis International), na qual o Brasil está inserido, alcançou 3% de crescimento orgânico em comissões e fees, no último trimestre de 2013, em comparação ao mesmo período em 2012. Os países da América Latina cresceram mais de dois dígitos no faturamento, com resultados positivos de diversos países da região.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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