A falha de múltiplos processos e sistemas de segurança é a causa mais comum dos maiores danos ao patrimônio de refinarias, petroquímicas, processadoras de gás, empresas de terminais e distribuição e plataformas no mundo todo. É o que mostra a 23ª edição do estudo “The 100 Larges Losses 1974-2013”, que mapeou os maiores acidentes nestes segmentos nos últimos 40 anos, da corretora de seguros Marsh, multinacional líder mundial em corretagem de seguros e gerenciamento de riscos. De acordo com estimativa do relatório, os danos causados ao patrimônio destas empresas geraram perdas de US$ 34 bilhões desde 1974, no mundo todo, com a maioria dos acidentes registrados e setores offshore e em refinarias.
Segundo Andrew George, chairman da prática global de petróleo e gás da Marsh, o setor global de petróleo e gás está se tornando cada vez mais sofisticado em sua abordagem ao gerenciamento de risco. “Com mais ênfase na utilização de novas tecnologias e nos mercados emergentes. Entretanto, nenhuma das perdas destacadas no relatório da Marsh deve ser considerada como eventos irregulares. Estes acidentes ocorreram geralmente por falhas nos controles e processos dos sistemas de segurança”, afirma.
Entre as 100 perdas analisadas nas últimas quatro décadas, o estudo aponta ainda as 20 perdas mais emblemáticas. O Brasil aparece na lista com os dois grandes acidentes com as plataformas da Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro, em 1988 e em 2001.