Artigo – João Cardoso, Cofundador da TaCerto.com
Cada vez mais independentes, social e economicamente, as mulheres têm se tornado um dos focos do mercado de seguros. Com produtos voltados, especialmente para a saúde feminina, elas contam com opções diferenciadas que há pouco tempo não existiam.
A preocupação com a saúde delas se explica. Segundo dados do Instituto do Câncer (INCA), os cânceres femininos atingem milhares de mulheres durante todos os anos. O câncer de mama, por exemplo, representa 22% dos novos casos da doença por ano no Brasil, o que significa 52 casos para cada 100 mil mulheres. No país, os índices da doença ainda são muito altos, pois ela é descoberta tardiamente – quando intervenções cirúrgicas já se fazem necessárias e a chance de cura é menor. Além da mama, os cânceres de ovário (6 casos para cada 100 mil mulheres) e os de útero (colo de útero são 17 para cada 100mil e corpo do útero 4 para cada 100 mil) elevam ainda mais as estatísticas.
Além dos benefícios para a saúde, os seguros também são uma forma de prevenção financeira no caso da doença se manifestar. Quando um problema tão grave ganha forma, a saúde financeira pode ser muito prejudicada. Se a paciente não tiver um plano que cubra essas necessidades, problemas que não deveriam interferir no tratamento, como as despesas hospitalares ou o tempo de espera para ser atendido na rede pública de saúde, acabam ganhando força.
O seguro pensado na mulher também é extremamente vital para a família, já que muitas delas são as responsáveis financeiras pelo sustento daqueles que moram em sua casa. Ou seja, uma doença de extrema gravidade pode afetar todo o funcionamento do núcleo familiar. E, ao mesmo tempo em que um seguro auxilia nas despesas médicas, ele também proporciona à segurada o direito a ter uma segunda opinião médica. Também proporciona auxílio psicológico e nutricional, pois a vida da mulher e de todos ao seu redor passa por mudanças profundas e significativas, abrangendo todos os lados da batalha de enfrentar um câncer.
Mas, muitas mulheres ficam em dúvida se realmente é necessário ter um seguro focado em câncer, já que são saudáveis. Como diz a sabedoria popular, prevenção nunca é demais, mas para quem ainda têm dúvidas, dados do INCA apontam que o histórico familiar está associado ao aumento das chances de desenvolver a doença – mesmo sendo o parente da família paterna. Ou seja, a prevenção deve ser redobrada nos casos de quem teve alguém consanguíneo com câncer. Estudos apontam que o problema está na alteração de genes ligados ao metabolismo hormonal.
Portanto, a prevenção ao câncer deve ser feita pensando na saúde física quanto na saúde financeira para que o tratamento seja adequado e o restabelecimento seja atingido no menor espaço de tempo possível.