A importância dos seguros voltados para a mulher

© Copyright 2011 CorbisCorporationArtigo – João Cardoso, Cofundador da TaCerto.com

Cada vez mais independentes, social e economicamente, as mulheres têm se tornado um dos focos do mercado de seguros. Com produtos voltados, especialmente para a saúde feminina, elas contam com opções diferenciadas que há pouco tempo não existiam.

A preocupação com a saúde delas se explica. Segundo dados do Instituto do Câncer (INCA), os cânceres femininos atingem milhares de mulheres durante todos os anos. O câncer de mama, por exemplo, representa 22% dos novos casos da doença por ano no Brasil, o que significa 52 casos para cada 100 mil mulheres. No país, os índices da doença ainda são muito altos, pois ela é descoberta tardiamente – quando intervenções cirúrgicas já se fazem necessárias e a chance de cura é menor. Além da mama, os cânceres de ovário (6 casos para cada 100 mil mulheres) e os de útero (colo de útero são 17 para cada 100mil e corpo do útero 4 para cada 100 mil) elevam ainda mais as estatísticas.

Além dos benefícios para a saúde, os seguros também são uma forma de prevenção financeira no caso da doença se manifestar. Quando um problema tão grave ganha forma, a saúde financeira pode ser muito prejudicada. Se a paciente não tiver um plano que cubra essas necessidades, problemas que não deveriam interferir no tratamento, como as despesas hospitalares ou o tempo de espera para ser atendido na rede pública de saúde, acabam ganhando força.

O seguro pensado na mulher também é extremamente vital para a família, já que muitas delas são as responsáveis financeiras pelo sustento daqueles que moram em sua casa. Ou seja, uma doença de extrema gravidade pode afetar todo o funcionamento do núcleo familiar. E, ao mesmo tempo em que um seguro auxilia nas despesas médicas, ele também proporciona à segurada o direito a ter uma segunda opinião médica. Também proporciona auxílio psicológico e nutricional, pois a vida da mulher e de todos ao seu redor passa por mudanças profundas e significativas, abrangendo todos os lados da batalha de enfrentar um câncer.

Mas, muitas mulheres ficam em dúvida se realmente é necessário ter um seguro focado em câncer, já que são saudáveis. Como diz a sabedoria popular, prevenção nunca é demais, mas para quem ainda têm dúvidas, dados do INCA apontam que o histórico familiar está associado ao aumento das chances de desenvolver a doença – mesmo sendo o parente da família paterna. Ou seja, a prevenção deve ser redobrada nos casos de quem teve alguém consanguíneo com câncer. Estudos apontam que o problema está na alteração de genes ligados ao metabolismo hormonal.

Portanto, a prevenção ao câncer deve ser feita pensando na saúde física quanto na saúde financeira para que o tratamento seja adequado e o restabelecimento seja atingido no menor espaço de tempo possível.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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