Existe um “pré-sal” no bancassurance brasileiro, afirma consultor

O Brasil tem grande potencial para avançar na venda de seguros por meio dos bancos, operação chamada de bancassurance. Apesar dos executivos afirmarem que essa prática já é um grande sucesso no país, e realmente é quando se observa que as seguradoras ligadas a bancos lideram as vendas de previdência e vida, o consultor Roberto Westernberger, da consultoria PwC, afirma que há um verdadeiro “pré-sal” no que diz respeito a penetração do seguro na base de clientes dos bancos.

“O número de clientes dos bancos que tem seguro é muito pequeno”, afirma o consultor no segundo dia do evento, que teve início com o sexto painel: Eficiência Operacional e Competitividade, no VI Fórum de Previdêndia e Vida, promovido com apoio da Bradesco Seguros, em São Paulo.

De acordo com Westernberger, a venda de seguro exige educação. “Primeiro é preciso ensinar às pessoas para que o produto serve para depois fazer uma venda consultiva, atendendo as necessidades daquele cliente. Isso fará com que ele seja fiel e goste do que adquiriu.” Se considerarmos a baixa penetração do seguro de vida no PIB brasileiro, fica evidente o quanto ainda é preciso avançar para proteger financeiramente as famílias brasileiras. Enquanto as vendas de seguro de vida e previdência no Brasil representam menos de 3% do PIB, nos países industrializados a média ultrapassa 8%.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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