Muitas mudanças para o setor de seguros até 2020

O meio ambiente, o crescimento demográfico, a tecnologia e os valores ético-sociais foram apontados como as quatro megatendências que vão ter um grande impacto sobre as seguradoras e suas estratégias até 2020. A expectativa é que elas irão transformar a indústria na próxima década enquanto as seguradoras procuram oportunidades de crescimento em meio a crises financeiras globais e significativas mudanças regulatórias.

A informação consta do relatório feito pela KPMG internacional chamado “Seguradoras Inteligentes: criando valor de oportunidades em um mundo em constante mudança”. De acordo com o estudo, foram apontados fatores que vão influenciar o setor, nos próximos anos, como o aumento da expectativa de vida da população mundial e o crescimento vertiginoso do uso de mídias sociais gerando uma interconectividade global entre as seguradoras. Essas mudanças poderão criar uma série de oportunidades para o segmento, mas também ameaças.

“As grandes empresas do setor precisam estar preparadas para enfrentar esses novos desafios que irão moldar a indústria global de seguros e que afetarão o segmento também, no Brasil, onde não vai ser diferente”, afirmou Carlos Munhoz, sócio da área de Seguros da KPMG no Brasil.

“Se quiserem permanecer no mercado, criar vantagem competitiva e liderar a indústria, as seguradoras terão que fazer os ajustes necessários para efetivamente preparar e se adaptar a essas tendências como: conhecer as necessidades dos clientes, satisfazer as partes interessadas e criar valor para os investidores. Se souberem enfrentar esses desafios agora, elas terão grande expectativa de sucesso no futuro”, completou o sócio.

O estudo pode ser acessado em www.kpmg.com/Global/en/IssuesAndInsights/ArticlesPublications/intelligent-insurer/Documents/intelligent-insurer-june-2012.pdf

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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