SulAmérica tem lucro de R$ 448,1 milhões em 2011

Veja abaixo o release distribuído pela SulAmérica à noite

A Sul América S.A. (BM&FBovespa: SULA11) registrou em 2011 lucro líquido recorrente*de R$ 448,1 milhões, com crescimento de 5% em relação ao lucro recorrente de R$ 426,6 milhões registrado no ano anterior. Este ano, a receita em prêmios de seguros evoluiu 14,7% chegando a R$ 9,4 bilhões. “Crescemos em todas as linhas de negócios”, comemora o presidente da companhia, Thomaz Cabral de Menezes, que ressalta o excelente desempenho das carteiras de seguro saúde e odontológico e de seguro de automóveis.

O segmento de seguro saúde e odontológico, que representa 66,2% dos prêmios totais da SulAmérica e engloba cerca de 2,4 milhões de beneficiários, registrou em 2011 prêmios de R$ 6,3 bilhões, o que representa crescimento de 18,8% frente ao ano anterior. No mesmo período, o desempenho da carteira de automóveis foi 7,3% superior ao de 2010, totalizando R$ 2,2 bilhões em prêmios e frota segurada de 1,5 milhão de veículos.

“Mantivemos nossa estratégia de atuação voltada aos planos de seguro saúde grupal, e foco nos segmentos de pequenas e médias empresas. Tivemos forte desempenho na área de planos e seguros odontológicos, onde fechamos o ano com uma carteira de cerca de 500 mil membros, reflexo do nosso crescimento orgânico e da incorporação dos mais de 140 mil membros da DentalPlan, cuja aquisição foi aprovada em 2011. No segmento de seguro de automóveis, onde vimos um cenário muito competitivo, com pressão de preços e custos, nós conseguimos atingir a nossa meta”, destaca Menezes.

O executivo ressalta que o resultado em automóveis foi obtido graças ao aprimoramento de processos internos de precificação, a estratégia de ampliação da presença física da companhia em todo o território nacional, o fortalecimento do relacionamento com os corretores e os investimentos em prestação de serviços por meio dos Centros Automotivos de Super Atendimento (C.A.S.A.s), agora presentes em um maior número de localidades com a inauguração de novas unidades.

A SulAmérica registrou evolução de 7,2% na receita do segmento de ramos elementares; com forte crescimento nas carteiras de transportes, massificados e responsabilidade civil; e fechou o ano com alta de 7,8% nos prêmios de seguros de pessoas. Além disso, o resultado das operações de gestão de ativos registrou ganho de R$ 26,4 milhões em 2011, com crescimento de 26,3% em relação ao ano de 2010.

No ano, a sinistralidade da companhia foi de 74,5% e o índice combinado chegou a 99,6%. O resultado financeiro foi de R$ 658,1 milhões, 29% superior ao do ano anterior. A rentabilidade da carteira não vinculada às operações de previdência e VGBL foi de 110,4% do CDI. A SulAmérica encerrou 2011 com patrimônio líquido de R$ 3,1 bilhões e ativos totais da ordem de R$ 13,4 bilhões.

* Vale destacar que em 2010, o lucro da companhia foi impactado pela venda do edifício onde está localizada a sede da SulAmérica, no bairro do Morumbi, em São Paulo, pela venda da participação que a seguradora tinha na Brasilveículos para o Banco do Brasil e ganhos no reconhecimento de prêmios de saúde cobrados retroativamente. Estes eventos não recorrentes elevaram o lucro naquele ano de R$ 426,6 milhões para R$ 614 milhões. Para efeito comparativo neste release consideramos apenas números recorrentes, que permitem a analistas e investidores avaliarem melhor as tendências da companhia.

Trimestre

No quarto trimestre de 2011, a receita de prêmios de seguros somou R$ 2,5 bilhões, com aumento de 17,1% em comparação ao mesmo trimestre de 2010, principalmente devido ao crescimento de 26,7% nos prêmios obtidos com a carteira de seguro saúde grupal, resultado de vendas novas, que incrementaram em 32,4% a carteira de beneficiários em relação ao quarto trimestre de 2010, e dos reajustes aplicados aos planos vigentes.

A receita em prêmios do ramo de automóveis somou R$ 576,3 milhões no quarto trimestre, o que representa uma evolução de 6,9% em relação a igual trimestre do ano anterior. Enquanto a sinistralidade foi a mais baixa registrada no ano, 61,9%.

Os prêmios da carteira de Ramos Elementares totalizaram R$ 142,2 milhões no quarto trimestre, aumento de 32,8% em relação ao quarto trimestre do ano anterior, enquanto a sinistralidade, de 42,8%, representou melhora de nove pontos percentuais nos trimestres comparados, resultado do aperfeiçoamento da política de aceitação de riscos e da metodologia de precificação adotada pela SulAmérica.

Destaques

Em novembro, a agência de classificação de risco Standard & Poor‘s elevou o rating de crédito de contraparte de longo prazo (escala global) atribuído à Sul América S.A. de BB- para BB e o rating de sua subsidiária operacional Sul América Companhia Nacional de Seguros de BB+ para BBB-, passando a ser investment grade. A perspectiva da S&P para ambos os ratings é estável. No mês seguinte, a agência de classificação de risco Fitch Ratings emitiu relatório mantendo o rating de crédito de contraparte de longo prazo (escala global) atribuído à Sul América S.A. em BB+ e elevando para positiva a perspectiva da companhia.

Pelo terceiro ano consecutivo, a SulAmérica é a única empresa do segmento de seguros a integrar a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa, composta por 51 ações de 38 companhias, representantes de 18 setores da economia. O ISE reflete o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com os melhores desempenhos em todas as dimensões que medem sustentabilidade empresarial, sendo uma referência para o investimento socialmente responsável e indutor de boas práticas no meio empresarial brasileiro. O compromisso com a sustentabilidade faz parte da declaração de valores da SulAmérica e inclui desde o desenvolvimento de novos produtos e serviços de seguros, previdência e gestão de ativos até ações voltadas à redução dos impactos econômicos, sociais e ambientais inerentes às atividades da companhia.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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