MetLife dá dicas de planejamento financeiro para quem cuida de parentes idosos

O MetLife Mature Market Institute publicou algumas dicas de planejamento financeiro para quem cuida de familiares. São dicas para ajudar a população que perde uma considerável quantia em dinheiro quando se afasta do emprego para cuidar de parentes idosos. Segundo informa a seguradora em comunicado, o estudo recente descobriu que 10 milhões de pessoas que cuidam de pais ou parentes idosos e que estão empregados nos Estados Unidos perdem cerca de três trilhões de dólares em salários, aposentadoria e benefícios durante a sua vida se saírem do emprego prematuramente; a média da perda é de US$ 304 mil por pessoa.

“Essas dicas foram desenvolvidas para apresentar pequenas soluções para muitas pessoas dedicadas que não só fazem sacrifícios físicos e emocionais, mas também sacrifícios financeiros por seus pais”, comenta Sandra Timmermann, doutora em Educação e diretora do MetLife Mature Market Institute, no release. “Existem ações que as pessoas podem fazer para minimizar os custos ocultos do cuidado, e existem programas que os empregadores podem instituir para apoiar seus funcionários”, completa.

Confira algumas dicas do MetLife Mature Market Institute:

Pense duas vezes antes de sair do seu emprego para cuidar da pessoa doente, uma vez que isso terá um impacto duradouro nas suas finanças e num futuro emprego – Além de perder seus rendimentos mensais, você também pode perder anos de serviço necessários para ter direito à aposentadoria, ou para receber uma pensão do governo.

Verifique com seu empregador quais são os benefícios oferecidos e como você poderia substituí-los caso precise sair do emprego – Seu empregador talvez possa oferecer algumas opções como horário flexível ou licença médica ou familiar – para que você possa continuar no emprego e ao mesmo tempo cuidar do seu parente.

Avalie o que você tem e as despesas para cuidar do paciente – Considere seus custos atuais para viagens, home care e qualquer outro item de sua responsabilidade. Some todos os custos extras atuais necessários ao cuidado do paciente e separe uma verba para essas despesas.

Procure benefícios públicos – Veja se existe algum serviço comunitário de baixo custo ou gratuito, ou mesmo organizações sem fins lucrativos que possam ajudar.

Calcule quanto custaria para manter seu ente querido em casa – Existem muitos recursos que permitem que uma pessoa idosa envelheça em casa, como serviços adicionais de entrega de refeições em domicílio, serviços de acompanhante e modificações na residência.

Considere contratar os serviços de um gestor de cuidados geriátricos – este gestor em geral é um assistente social ou enfermeiro que dá serviços de consultoria com avaliação, indicação e monitoramento de um plano de cuidados para idosos.

Cuidado com possíveis abusos financeiros – Pessoas idosas, principalmente aquelas que têm alguma deficiência física ou cognitiva, podem ser vulneráveis à exploração inescrupulosa que pode exaurir as economias da pessoa.

Converse com seu ente querido sobre questões legais, financeiras e médicas – Consulte a possibilidade de ter uma procuração por tempo determinado ou indeterminado e a execução de um testamento em vida.

Poupe um valor para suas próprias necessidades de aposentadoria – Pense em quanto você precisará para manter seu atual estilo de vida depois de se aposentar; os especialistas geralmente fixam esse valor em 80% da sua renda atual.

O estudo produzido em parceria com a National Alliance for Caregiving e o Center for Long Term Care Research and Policy da Faculdade de Medicina de Nova York, relata que o número de adultos que cuida de pessoas com mais de 50 anos triplicou desde 1994 e hoje chega a quase 10 milhões. O MetLife Mature Market Institute possui várias publicações para ajudar os familiares.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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