* matéria produzida para o blog SEGURO SA, do portal da Revista VOCE SA
A SulAmérica ocupa hoje duas posições no ranking diário da revista Exame sobre “10 notícias para lidar com os mercados nesta sexta-feira”. Realmente merece destaque. Quem acompanha a seguradora percebe os resultados gerados pela dedicação de Patrick Larragoiti (foto), herdeiro e hoje presidente do Conselho de Administração, nos últimos anos.
No ano passado, por exemplo, ele deixou a presidência do grupo para cumprir mais um passo na governança, ao separar as funções de presidente executivo, contratando Thomaz Menezes (foto) e do conselho de administração. Assim, pouco a pouco, o bisneto do fundador da SulAmérica vem implementando governança, transparência e sustentabilidade na centenária seguradora, que apresentou ontem o maior lucro dos seus 115 anos e exibe estatuetas por ser premiada como uma das companhias que mais tem agregado valor aos acionistas.
Como diz a Exame, a venda da participação da SulAmérica na Brasilveículos e do imóvel sede da companhia, em São Paulo, contribuíram para que a seguradora registrasse lucro recorde em 2010. Segundo balanço divulgado pela empresa, o lucro líquido da companhia somou R$ 614 milhões no ano passado. A alta é de 48,5% na comparação com 2009, quando a companhia registrou ganhos de R$ 414 milhões.
Outra notícia de destaque do grupo vem da SulAmérica avaliar a possibilidade de listar seus papéis nos Estados Unidos, segundo descobriu Altamiro Silva, da Agência Estado. Ele conta que a SulAmérica estuda lançar American Depositary Receipts (ADRs) nos Estados Unidos, segundo o vice-presidente corporativo e de Relações com Investidores da seguradora, Arthur Farme D”Amoed Neto. De acordo com reportagem do Estado de S. Paulo, uma das possibilidades é lançar em um primeiro momento o ADR Nível 1, que só permite listagem no mercado de balcão. Em seguida, após o investidor americano conhecer melhor a empresa, a SulAmérica poderia fazer uma listagem no Nível 2 da Bolsa de Nova York, que permite captar recursos nos EUA.
Uma notícia e tanto para a indústria de seguros brasileira, que cada dia mais é considerada a mais dinâmica pelos principais players mundiais de um setor que fatura US$ 4,4 trilhões anualmente.