Começa a safra de balanços financeiros das seguradoras em todo o mundo. A expectativa é de bons resultados, favorecidos pelas operações em países emergentes e uma safra de furacões menos intensa do que em anos anteriores. Algumas seguradoras deverão apresentar perdas com as enchentes da Austrália no final de dezembro. A nevasca na Europa também deve impactar os resultados de algumas companhias, como a RSA, que já informou que sofrerá perdas significativas pela neva em Londres. No entanto, boa parte dessas perdas ainda estão em processo de pagamento, devendo apenas aparecer no balanço do primeiro trimestre de 2011.
Falando de 2010, a Chubb divulgou seus resultados mundiais nesta semana. O lucro líquido ficou em US$ 2,17 bilhões em 2010, praticamente estável em relação aos US$ 2,18 bilhões de 2009. O faturamento evoluiu 1%, para US$ 11,2 bilhões em 2010. O índice combinado chegou a 89,3%, três pontos percentuais acima do registrado no mesmo período anterior. Sem o impacto das catástrofes, o índice teria tido um bom desempenho, com queda de quase dois pontos percentuais, situando-se em 83,6%, segundo balanço mundial divulgado nesta semana.
Para 2011, a Chubb espera um índice combinado entre 91% e 93%, com previsão de perdas de US$ 100 milhões com as enchentes na Austrália. O lucro operacional por ação está projetado entre US$ 5,35 e US$ 5,75. Em relação aos prêmios, ou seja, receitas de vendas, a Chubb aposta em alta de 2%.