Tem coisas na vida que realmente nos emocionam. Ter crescido numa família unida e grande, ter feito primeira comunhão, conhecido meu marido, tido a minha filha, comprado meu cachorro, trabalhar na Gazeta Mercantil, aprender com o editor chefe Matías Molina e ter sido obrigada por ele a cobrir a indústria de seguros. “Você é perfeita para esta complexa indústria, que vai crescer junto com você, ainda uma trainee. Vai simplificar tudo e as pessoas vão conseguir entender o que é seguro”, dizia com o carregado sotaque espanhol. Eu ficava olhando com aquele ar de “índice combinado, prêmio, sinistro, averbação, tábua atuarial”, e logo ele acrescentava. “Eu vou te ajudar”.
Ok, isso fez a diferença. Afinal, ele passou anos como correspondente em Londres e sabia tudo sobre o assunto. Mesmo assim, quase desisti por diversas vezes, pois parecia que só eu e Molina acreditávamos na indústria de no início da década de 90. Companhias sem banco de dados estatísticos, a matéria-prima do setor para calcular o preço do produto, entidades como Susep e IRB acéfalas, regras e produtos feitos só para beneficiar as seguradoras, consumidores insatisfeitos e disputa restrita a praticamente cinco companhias que sentavam e determinavam as regras do jogo.
Hoje, depois de quase 20 anos, valeu a pena a aposta. Dá um orgulho danado ver este mercado crescer e participar ativamente da vida do Brasil e das pessoas com produtos e serviços inovadores, disputa pelo consumidor e variedade de players, com as maiores do mundo instaladas aqui. São tantas histórias para contar sobre coisas que realmente fizeram e fazem a minha vida esta rotina espetacular de amor, saúde, realização e seguro seguro e mais seguro.
Muitas pessoas e oportunidades, livros, palestras, prêmios, viagens, blog, twitter, consumidores felizes por terem sido ouvidos e atendidos com gentileza e respeito. Quinze anos da árvore de Natal da Bradesco Seguros na Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro e a eleição do Cristo como uma das sete maravilhas do mundo! A privatização do IRB, a entrada dos estrangeiros, Porto Seguro e SulAmérica com ações negociadas na BM&FBovespa, a compra da Indiana pela Liberty, a troca de nome da AGF para Allianz, a Chubb antes e depois do Acácio, a agilidade da ACE, o atendimento da Unibanco no acidente do buraco do metro, o pagamento das indenizações dos desastres aéreos e o cheque de US$ 500 milhões entregue pela corretora AON para indenizar a Petrobras pelo afundamento da P-36 em 2001.
Tem também as dores do crescimento, como ver o então Pimenta Neves na chefia da redação da Gazeta e matar a jornalista Sandra Gomide com dois tiros, perder minha pequena sobrinha Luana, meu irmão e minha mãe. A miséria das vítimas das enchentes em Santa Catarina e cidades do Nordeste, todas sem seguro. A disputa da CNS para receber uma quantia fora do bom senso dos contratos. O fim do jornal Gazeta Mercantil foi traumático para mim e para o setor, mas nos fez descobrir novos caminhos. Alguns surpreendentes, como essa oportunidade que começa agora.
Hoje quero agradecer a Chrystiane Silva. Essa gentileza de pessoa que é editora da VOCE SA, a oitava revista mais admirada do Brasil. Nos conhecemos há tempos. Dela foi a ideia de fazer um blog sobre seguro no portal da revista VOCE SA. “De, gostaria muito que você aceitasse o nosso convite para ser blogueira da revista. Diz que aceita, vai!”, falou durante um almoço no restaurante da Abril, em setembro. “Você sabe de tanta coisa interessante desse setor que poucos contam”.
Bem, só sei dizer que fiquei muito emocionada por ela apostar na indústria de seguros e também em mim. Agora preciso muito da ajuda de todos para levar informação bacana para os leitores da revista, a quarta da América Latina na categoria finanças, negócios e notícias. Atrás apenas das três principais revistas semanais. É a primeira revista em circulação média no segmento administração pessoal, segundo o IVC, com 174.571 exemplares.
Tem um público diferenciado. Para ser exata, 699.000 leitores em todo o Brasil, sendo 74% assinantes. Desses, 47% tem entre 25 e 39 anos. 60% são homens. 51% tem nível superior, com ou sem pós-graduação ou MBA. 71% ocupam cargos gerenciais.
Além da tradicional revista, há os especiais. Aquele que todos vocês lutam para ser incluídos… sim, As melhores empresas para VOCE trabalhar, com tiragem de 435 mil exemplares, que circula geralmente em setembro. Tem também em abril o especial “Faça o seu salário trabalhar por você”, em maio “Gestão do Tempo”, em junho “Previdência”, em outubro “Seja seu Patrão”, e Novembro “Organize suas contas”. Sem falar, é claro, na VOCE RH, a revista do executivo de Recursos Humanos.
Bem pessoal, é isso. Sentiram o peso da responsabilidade? Então vamos lá. Preciso da ajuda de vocês. Mandem pautas e sugestões. E vamos juntos contar para todo mundo que visitar o portal o que é que a indústria de seguros tem. Tem motorista amigo, trânsito gentil e seguro para livrar o consumidor de quebrar o orçamento pessoal, empresarial ou mesmo do país. E se esta indústria, com reservas que ultrapassam R$ 200 bilhões não funcionar com VOCE, basta me contar. Estou aqui para ajudar.
segue o link…
http://vocesa.abril.com.br/blog/seguro-sa/2010/11/05/a-formula-1-e-o-seguro/
De, com certerza vc foi a melhor escolha. Assim como contribui e muito com o conteudo da Revista Apolice, fara o maior sucesso na VOCESA. Boa sorte neste novo desafio. E o que precisar de mim, e so twittar, que eu apareco. Um beijo, Aline Bronzati.