Corretor faz a diferença na vida do cliente, diz consultor

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*matéria produzida com exclusividade para a CNSeg (www.viverseguro.org.br)

O corretor de seguros faz a diferença na vida das famílias. Este foi a principal mensagem de Marvin Feldman, presidente da Life Organization e um dos mais conceituados corretores da Mesa do Milhão de Dólares (MDRT), durante sua palestra no III Seminário Internacional de Marketing e Vendas Vida e Previdência, promovido hoje pela FenaPrevi.

Feldman mostrou um filme que conta a história de um proprietário de uma oficina, que conseguiu manter a estabilidade financeira da sua família por ter contratado um seguro de vida com acumulação e risco, onde havia várias coberturas acopladas. Ao entrar em um estágio terminal de câncer do pulmão, o pagamento do seguro foi antecipado ao filho do titular, para que ele pudesse manter a oficina durante a doença terminal do pai.

Em todo o mundo, o carro chefe é o seguro de vida. No Brasil, o seguro de carro é o líder de vendas. O que se observa é que o seguro de vida é vendido por canais alternativos. A curiosidade está em qual a razão deste produto ser negligenciado pelo corretor no Brasil.

Os palestrantes enfatizaram a importância do seguro de vida para as famílias com o intuito de conquistar mais vendedores para os produtos de vida e previdência. No entanto, a quantidade de pessoas no auditório – mais de 350 pessoas – e outros 1,2 mil acompanhando a transmissão pela internet, já mostram que o interesse dos profissionais de vendas tem aumentado ano a ano.

Porém, um dos entraves da venda de seguro de vida é a baixa remuneração do produto. Pequenos cálculos dos palestrantes mostravam que, mesmo sendo inferior a outros produtos como automóveis, é um valor considerável quando se pensa no longo prazo. “Cinco reais de comissão em uma apólice parece pouco. Mas pense em 500 vidas seguradas. Passa a ser um valor representativo inclusive para o corretor poupar para a sua própria aposentadoria”, destaca o presidente da MetLife, José Roberto Loureiro.

Além do baixo comissionamento, corretores levantaram dificuldades de vender o seguro de vida, em razão da característica do brasileiro. Segundo os profissionais, a maioria busca preço e não os benefícios que o produto apresenta, como o conforto a família em um momento de dificuldade e adaptação a uma nova realidade. “Há muitas desculpas do cliente para não comprar seguro. O importante é encontrar um caminho para mostrar ao cliente a importância do produto”, afirma Marvin, citando dezenas de argumentos, como ser o seguro de vida uma fração de centavos diante de uma indenização de milhões de dólares que poderão salvar negócios e vidas na morte de um chefe de família.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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