Os cancelamentos de mais 17 mil vôos internacionais em 20 países ocorridos desde quinta-feira em razão da erupção do vulcão na Islândia terão um impacto limitado na indústria de resseguros, segundo informou a Munich Re em nota neste sábado. Segundo as agências internacionais, a nuvem andou mais de 3 mil quilômetros em dois dias.
De acordo com a maior resseguradora do mundo, a cobertura de lucro cessante para a indústria aérea é pouco comercializada para causas da natureza. Geralmente a cobertura de lucro cessante das empresas aéreas está incluída em apólices que tem acidentes como principal risco. Como os vôos foram cancelados para evitar acidentes, o risco de perdas elevadas está descartado.
Este caos aéreo, considerado o maior dos últimos tempos, é diferente da perda registrada pelo mercado de seguros no último pior caos aéreo na história da aviação, os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Neste, os danos por interrupção de negócios e lucros cessantes foram indenizados por se tratar de acidente aéreo, gerando uma das indenizações mais elevadas já registradas pela indústria de seguros neste segmento de negócios.