Terremoto no Chile é o mais caro na AL

O terremoto no Chile ocorrido no dia 27 de fevereiro é o mais caro evento para o mercado de seguros na América Latina, Segundo análise divulgada pela corretora Cooper Gay. A tempestade Xynthia ocorrida na Europa também deverá impactar as resseguradoras com indenizações estimadas em até US$ 4 bilhões.

Segundo comentários de Stephen Jackson, gerente geral para a América Latina da corretora Vooper Gay, as perdas no Chile devem ficar entre US$ 3 bilhões e US$ 5 bilhões, acima das registradas com o furacão Wilma, em 2005, que até agora é o mais expressivo em perdas seguradas na região.

A grande diferença, segundo a corretora, é que o furacão causou perdas concentradas na região do Caribe. Já o terremoto trouxe prejuízos espalhados por todo o país.

Segundo a corretora, as resseguradoras, responsáveis por garantir 75% da cobertura dos produtos vendidos pelas seguradoras, tem agora uma grande oportunidade de mostrar a importância do resseguro para a reconstrução do País, agilizando os pagamentos e auxiliando as seguradoras no que for preciso para indenizarem seus clientes.

As perdas divulgadas totalizam US$ 2,5 bilhões, segundo a divulgação das empresas até o dia 15 de março. Veja a seguir os valores divulgados por empresas:

Munich Re – US$ 543 milhões (400 milhões de euros)
Swiss Re – US$ 500 milhões
Transatlantic Re – US$ 90 milhões
Everest Re – US$ 337 milhões (£ 225 milhões)
Partner Re – US$ 320 milhões
Hannover Re – US$ 253 milhões (185milhões de euros)
RSA – US$ 45 milhões (£ 30 milhões)
Scor – US$ 131 milhões (95 milhões de euros)
Validus – entre US$ 170 milhões e US$ 270 milhões
Flagstone – US$ 50 milhões

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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