A SulAmérica divulgou lucro líquido recorrente de R$ 419,1 milhões em 2009, 9,8% acima do resultado obtido no ano anterior. A rentabilidade do patrimônio atingiu 17,6%. O faturamento avançou 12,4%, para R$ 8,7 bilhões, segundo comunicado do grupo enviado a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com saúde e automóvel representando a maior parte das vendas.
Os prêmios de seguro saúde apresentaram alta de 10,2%, para R$ 4,1 bilhões, 52% das vendas totais. No ano, o segmento de seguro saúde grupal contava com 1.245 mil membros segurados, com aumento de 11,5% em relação ao fechamento de 2008. Os prêmios de seguros de pessoas cresceram 0,2% em relação a 2008, totalizando R$ 497,6 milhões.
Seguro automóvel totalizou prêmios de R$ 2,9 bilhões, crescimento de 25%, bem acima dos 13% registrados pelo setor. O resultado gerou um ganho de quase dois pontos percentuais de market share, que avançou para 17%. O aumento dos prêmios é explicado pelo crescimento de 19% da frota segurada, que atingiu 2,3 milhões, e pelo aumento do prêmio anual médio. Segundo nota da companhia, o desempenho da carteira reflete ainda a reação positiva do mercado de automóveis às medidas de incentivo adotadas pelo governo, que levaram a um aumento de 11,4% na venda de veículos novos em 2009 em relação a 2008, de acordo com a Anfavea.
Os prêmios do segmento de outros ramos elementares apresentaram queda de 6,2% em relação a 2008, com prêmios de R$ 733,4 milhões. Esta queda é em parte explicada pela revisão da política de aceitação de riscos adotada na carteira, mediante a qual a companhia se tornou mais seletiva, informa a nota.
O índice de sinistralidade total encerrou o ano em 73,3%. Em saúde, o volume de indenizações chegou a 79,1% dos prêmios ganhos no quatro trimestre. Em seguros automóvel a situação é melhor, com 57,2% dos prêmios comprometidos com o pagamento de indenizações.
O índice combinado, que mede a eficiência operacional da seguradora, encerrou o ano em 99,4%, um ponto percentual acima do resultado de 2008. No ano, a rentabilidade obtida na carteira de investimentos ficou em 115,9% do CDI.