Apesar das perdas humanas e financeiras causadas pelo terremoto no Haiti, as seguradoras deverão registrar um valor mínimo de pagamento de indenizações, em razão da população de um dos países mais pobre do mundo não ter seguro. A constatação foi feita por Robert P. Hartwig, presidente do Insurance Information Institute (III), durante entrevista coletiva divulgada pelas agências internacionais.
Segundo o executivo, o mercado de seguro privado é quase inexistente no Haiti. O maior risco para as seguradoras privadas são as instalações de corporações multinacionais. O Haiti tem uma cobertura para catástrofe de US$ 8 milhões por meio de um fundo administrado pelo governo.
De acordo com o Wall Street Journal, a resseguradora Hannover Re afirmou que estima uma perda de 20 milhões de euros. Um porta-voz da Chubb Corp disse que a companhia não tem conhecimento de qualquer exposição no Haiti. A American International Group Inc. (AIG) não se manisfestou. A Aon Benfield informou em um relatório que ainda não havia recebido pedidos de ajuda de clientes na região.