Perdas com catástrofes chegam a US$ 52 bilhões

raios1Segundo estudo divulgado ontem pela Swiss Re, as catástrofes naturais e feitas pelo homem já acumulam um total de US$ 52 bilhões em 2009, bem abaixo dos US$ 267 bilhões de 2008. O total das perdas seguradas chega a US$ 24 bilhões, sendo US$ 21 bilhões em catástrofes naturais e US$ 3 bilhões em acidentes causados pelo home, segundo dados preliminares.

Praticamente o dobro do valor registrado em 2008, quando as indenizações atingiram US$ 50 bilhões, diz o estudo. A fraca safra de furacões nos Estados Unidos é a razão do valor das indenizações pagas pelas seguradoras estarem muito aquém do valor registrado nos últimos anos. Na Europa, no entanto, o custo com enchentes tiveram forte elevação na média de indenizações pagas.

As indenizações nos sete primeiros meses do ano apresentam o dobro da media dos últimos 20 anos. Entre janeiro e julho deste ano, cinco eventos ultrapassaram os custos em US$ 1 bilhão. A chuva de inverno chamada de Klaus, que em janeiro castigou França e Espanha, foi o evento mais caro, com perdas de US$ 3,5 bilhões. Em julho, as chuvas com fortes raios na Suíça e Áustria custaram outros US$ 1,25 bilhão. Nos EUA, as chuvas de inverno e dois tornados geraram perdas seguradas de US$ 3,5 bilhões, segundo informa o estudo.

Em todo o mundo, aproximadamente 12 mil pessoas morreram nas catástrofes, comparadas com 240 mil em 2008. A região mais afetada foi a Ásia, com o terromoto na Indonésia em setembro, onde mil vidas foram perdidas. A passagem de três tufões tirou outras 2 mil vidas. Segundo Thomas Hess, economista chefe da Swiss Re, comentou que em 2009 todos agradecem de ter não ter visto algo como o furacão Katrina, que em 2005 causou perdas de US$ 71 bilhões.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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