RSA vai às compras com US$ 1 bi; AL está no alvo

images1A seguradora inglesa RSA confirmou para analistas e investidores que analisa uma aquisição de grande porte. As reservas para esta negociação somam 600 milhões de libras esterlinas (US$ 988 milhões), segundo matéria publicada no jornal britânico Financial Times.

A América Latina é um dos alvos da RSA, que atua no Brasil com pouca representatividade em termos de faturamento, porém vem crescendo de forma consistente em nichos diferenciados. Em 2008, movimentou prêmios de R$ 331 milhões, alta de 12%, com lucro líquido de R$ 6,6 milhões.

Carteiras comerciais no Reino Unido, país sede, e Canadá, onde a RSA teve crescimento significativo (10%) no primeiro semestre deste ano, também estão entre os alvos da seguradora. Segundo o artigo do FT, as oportunidades surgiram em função da reestruturação de companhias familiares e também ligadas a bancos.

As notícias oficiais aqui no Brasil mostram que o mercado de seguros passa por uma consolidação e apresenta os dois casos citados pela RSA. Tem seguradoras familiares em pleno movimento de mudança de estratégia e também bancos reorganizando a área de seguridade para crescer num mercado mais maduro e competitivo para os próximos anos, como o Banco do Brasil e Caixa, para citar os mais públicos. A última negociação anunciada foi a da Porto Seguro com o Itaú Unibanco.

Segundo dados divulgados recentemente pela RSA, o cenário econômico desfavorável não afetou a solidez financeira do grupo. Os prêmios no primeiro semestre somaram US$ 5,8 bilhões, 4% acima do resultado do mesmo período anterior. O lucro antes dos impostos somou US$ 592 milhões. O índice combinado, que mede a eficiência operacional das seguradoras, ficou em 93,5%. O Reino Unido responde por 38% do faturamento do grupo. Na América Latina o crescimento foi de 4%.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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