Depois de anunciar duas aquisições no início do ano, a Lazam MDS trouxe mais novidades para a indústria de seguros. O Grupo Suzano assinou ontem pela manhã um contrato para a formação de uma joint venture com o português Sonae – seu parceiro na Lazam-MDS, bem como com a corretora de resseguros Cooper Gay, quinta maior do mundo, e Seguros Continente, uma seguradora portuguesa cativa da rede de supermercados Sonae.
As quatro empresas formam uma holding que reúne os investimentos na área de corretagem de seguros e resseguros. Gerindo uma carteira de prêmios superior a US$ 1,8 bilhão, a joint venture está entre as 15 maiores do mundo. “Ou seja, vamos colocar a bandeira do Brasil no ranking mundial de corretores de resseguro. No total, são cerca de 1,2 mil colaboradores em 21 países”, disse Eduardo Bom Ângelo, presidente da Lazam MDS.
O negócio envolveu 47 milhões de euros e troca de ações entre as empresas, informou Sérgio Alves, diretor corporativo da Suzano Holding, durante coletiva de imprensa realizada ontem em São Paulo. Segundo os executivos, as empresas continuam a operar de forma individual. A holding, por sua vez, terá a sua primeira reunião em aproximadamente 60 dias e a partir daí serão traçadas as estratégias internacionais. O conselho de administração será composto por sete integrantes – quatro representantes do sócio português e três do sócio brasileiro – sendo que três deles, José Manuel Dias da Fonseca, Adriano Ribeiro e Eduardo Bom Ângelo, compõem a comissão executiva.
“Esta nova empresa, de abrangência mundial, amplia nossos horizontes de negócios e nos dá musculatura para seguir competindo em um mercado em processo de consolidação”, diz Daniel Feffer, vice-presidente da Suzano Holding.
Segundo os executivos, a operação estava sendo trabalhada há vários meses e pretende reforçar sua presença em áreas em que já vêm atuando, além de participar em um dos setores de serviços que mais cresce no mundo e que passa por um momento de forte consolidação.
Assim como a Lazam, sócia da portuguesa MDS desde 2002, ter adquirido várias corretoras nos últimos anos, suas concorrentes internacionais como Aon, Marsh e Willis também foram às compras nos últimos anos na busca por escala e especialização. Este movimento de consolidação foi estimulado bem antes da crise mundial, que apenas intensificou o processo. Os clientes têm exigido redução das comissões e melhora dos serviços para justificar a presença de um intermediário no negócio.
Na área de resseguros, a Lazam MDS entrou este ano, com a compra da corretora Miral. Também logo que assumiu a Lazam, depois de ter deixado a presidência da Brasilprev, empresa de previdência priavada aberta do Banco do Brasil, Bom Ângelo também negociou a compra da corretora de seguros de Santa Catarina, a ADDmakler.
Além de participar da estratégia de expansão por meio de aquisições em outros países, a holding facilitará o acesso ao resseguro aos clientes da Lazam no Brasil. “Ter 32,2% do capital da Cooper Gay simplifica as negociações no mundo. Ser acionista traz mais peso ao relacionamento”, diz Bom Ângelo.
Segundo ele, até o primeiro semestre deste ano a receita da Lazam cresceu 13%, acima da média de 10% da indústria de seguros. A área de benefícios e de ramos elementares foram as que mais se destacaram. Sem divulgar o faturamento, Bom Ângelo diz que a Lazam já é a terceira maior corretora de seguros e de resseguros do Brasil, excluindo as corretoras de bancos. Segundo ele, a expectativa é manter o ritmo de crescimento até o fim do ano.
Gostaria de saber o tlefone da empresa pois gostaria de fazer um orçamento de uma reforma de loja no shopping center jardim sul
atencisamente
Karen